Fui à Fortaleza ver o show deste que é um dos mais expressivos artistas de nossa MPB. O show foi realizado no parque do Cocó, na abertura do "Férias no Ceará". Afinadíssimo com a banda e com o público, Gilberto Gil esbanjou jovialidade no palco, fazendo muita gente arrastar o pé ao som das músicas de seu mais recente CD "Fé na Festa" e, também, com sucessos antigos como "Toda menina baiana" e "Não chores mais".
julho 04, 2011
junho 27, 2011
Morro do Gritador
Dizem que quem vai a Pedro II e não visita o Mirante do Morro do Gritador, não visitou realmente a região. Fui a Pedro II e visitei o Mirante do Morro do Gritador. Uma coisa é certa: a vista é linda! Infelizmente, não há nada - nem uma placa, um folheto, um pedaço de papelão pendurado numa estaca, sei lá - que esclareçam ao visitante o porquê do nome do morro ser "Gritador". As pessoas da região com quem conversei também não souberam me dar nenhuma informação a respeito. Talvez eu tenha conversado com as pessoas erradas, ou, como acontece em grande parte do país, o poder público não dá a importância necessária, nem cuida como deveria, do patrimônio dos brasileiros.
A estrada que leva até o mirante é de piçarra, o que significa muita poeira, poeira vermelha que pinta os carros, as casas e a alma do povo de desalento. As poucas placas existentes, que deveriam indicar a direção do mirante,
estão completamente desbotadas, caídas, indicando apenas o descaso da administração municipal com a maior atração turística da região.
estão completamente desbotadas, caídas, indicando apenas o descaso da administração municipal com a maior atração turística da região.
Moagem de cana
Visitei a fazenda Buritizinho, em Pedro II. Deu dó ver esses pobres bois andando em círculos, com a "canga"- esse pedaço de madeira sobre o pescoço - que me pareceu pesada demais. Entendo que é parte de nossa cultura fazer o uso de animais em moinhos como estes, mas a energia elétrica já chegou à fazenda Buritizinho, então, por que maltratar os animais desta maneira?
maio 15, 2011
Bola fora
O Brasil já não é mais o país do futuro, mas, do presente. Disto já sabe o mundo. Mas o que já é certeza lá fora, ainda causa muita estranheza aqui dentro. O Brasil é um dos grandes, porém ainda se comporta como um país insignificante. É como se não se apercebesse da importância que exerce no novo cenário mundial. Em tempos de globalização, persiste com a mentalidade de aldeia remota, onde, de vez em quando, aparece um forasteiro que, por curiosidade, resolveu ver de perto o comportamento dos selvagens.
Tomemos como exemplo a cidade de São Paulo. São Paulo é uma das grandes metrópoles do planeta e um importante centro do comércio mundial. Estrangeiros numa cidade de tal porte não é nenhuma novidade. É uma cidade globalizada. Mas, será que todos os paulistanos - e aqui me refiro àqueles com poder de decisão - são conscientes disso?
O museu do futebol foi uma jogada brilhante. Ali se encontra apresentada a história do futebol mundial. Porém, não somente o futebol puro e simples, mas o futebol em seu contexto histórico. O visitante é levado de volta no tempo para acompanhar a evolução da bola, do povo, dos conceitos, até chegar aos dias atuais. Para nós brasileiros é uma lição de história do Brasil e de bola. Entretanto, como já citado, São Paulo, onde se localiza o museu, é uma cidade globalizada. Pena que não pensaram desta maneira aqueles que projetaram a exposição. As instruções do jogo de futebol estão apresentadas apenas na língua portuguesa. Num país que faz parte do Brinc, do Mercosul e do mundo globalizado, esperava-se, no mínimo, textos também apresentados em inglês e espanhol. Os responsáveis pelo projeto pensaram com o pé e deixaram de marcar um belo gol de placa. Cartão vermelho pra eles.
maio 08, 2011
28º Salão Internacional de Humor do Piauí
Estarei participando do 28º Salão Internacional de Humor do Piauí, com a tela "Mulher sábia", juntamente com meus companheiros da União dos Artistas Plásticos do Piauí.
A abertura do evento se dará nesta segunda, dia 09.05, às 19 hs, na Praça Pedro II.
A abertura do evento se dará nesta segunda, dia 09.05, às 19 hs, na Praça Pedro II.
abril 25, 2011
O fim de uma tradição
Embora tenha sido batizada na igreja católica, tenho formação religiosa protestante. Isto se dá devido a conversão de minha mãe à igreja batista alguns anos após o meu nascimento. Atualmente, não faço parte de nenhum segmento religioso, mas continuo a acreditar em Jesus Cristo. Este meu “desvio” me dá o distanciamento necessário para observar a todas as religiões sem ter que, necessariamente, envolver-me com alguma delas.
Não concordo com alguns ensinamentos católicos. Também não concordo com alguns ensinamentos protestantes. Independente do nome da igreja, ou do credo professado pela mesma, observa-se interesses humanos sendo transmitidos descaradamente como sendo a “vontade de Deus”. Baseados em textos, totalmente fora do contexto no qual foram escritos, os ditos representantes de Deus na terra manipulam o livre arbítrio em prol de objetivos previamente definidos. Mas este é um remédio que apresenta efeitos colaterais devastadores.
Ultimamente tem se falado muito em final dos tempos. A violência adquiriu proporções tamanhas que a vida de um ser humano já não vale mais nada. Mata-se por pouco. Morre-se por nada. Perderam-se valores. A falta de respeito e a intolerância assumem cada vez mais espaço nos relacionamentos. Perdoar “uma vez” já é not done, setenta vezes sete tornou-se utopia. O que está acontecendo com as pessoas?
Assisti, embasbacada, ao final de uma tradição católica – a guarda da sexta-feira santa. Lembro-me, quando era criança, morávamos numa cidade no interior do Maranhão – Santa Helena. Naquele tempo, a semana santa começava na segunda. Já não se comprava, nem se vendia nada. Pegar em dinheiro naqueles dias era pecado dos grandes. As pessoas jejuavam, iam à igreja e não ingeriam bebidas alcoólicas. Nos tempos atuais, lotam-se as praias, enchem-se os bares, bebe-se, mata-se, faz-se o que der na telha.
As condutas dos ditos “líderes” religiosos nem sempre são condizentes com seus atos. Por conta disto, a política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” já não surte mais efeito. O comércio da fé, os escândalos sexuais, a sonegação fiscal, são alguns dos exemplos que têm contribuído para o esvaziamento das igrejas e a perda da fé nos valores que outrora balizavam a sociedade. Num mundo cada vez mais materialista, a espiritualidade está perdendo o significado.
Ou, talvez, seja eu que esteja ficando velha e já não saiba andar com as coisas deste tempo.
Não concordo com alguns ensinamentos católicos. Também não concordo com alguns ensinamentos protestantes. Independente do nome da igreja, ou do credo professado pela mesma, observa-se interesses humanos sendo transmitidos descaradamente como sendo a “vontade de Deus”. Baseados em textos, totalmente fora do contexto no qual foram escritos, os ditos representantes de Deus na terra manipulam o livre arbítrio em prol de objetivos previamente definidos. Mas este é um remédio que apresenta efeitos colaterais devastadores.
Ultimamente tem se falado muito em final dos tempos. A violência adquiriu proporções tamanhas que a vida de um ser humano já não vale mais nada. Mata-se por pouco. Morre-se por nada. Perderam-se valores. A falta de respeito e a intolerância assumem cada vez mais espaço nos relacionamentos. Perdoar “uma vez” já é not done, setenta vezes sete tornou-se utopia. O que está acontecendo com as pessoas?
Assisti, embasbacada, ao final de uma tradição católica – a guarda da sexta-feira santa. Lembro-me, quando era criança, morávamos numa cidade no interior do Maranhão – Santa Helena. Naquele tempo, a semana santa começava na segunda. Já não se comprava, nem se vendia nada. Pegar em dinheiro naqueles dias era pecado dos grandes. As pessoas jejuavam, iam à igreja e não ingeriam bebidas alcoólicas. Nos tempos atuais, lotam-se as praias, enchem-se os bares, bebe-se, mata-se, faz-se o que der na telha.
As condutas dos ditos “líderes” religiosos nem sempre são condizentes com seus atos. Por conta disto, a política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” já não surte mais efeito. O comércio da fé, os escândalos sexuais, a sonegação fiscal, são alguns dos exemplos que têm contribuído para o esvaziamento das igrejas e a perda da fé nos valores que outrora balizavam a sociedade. Num mundo cada vez mais materialista, a espiritualidade está perdendo o significado.
Ou, talvez, seja eu que esteja ficando velha e já não saiba andar com as coisas deste tempo.
abril 13, 2011
abril 06, 2011
Assinar:
Postagens (Atom)