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dezembro 19, 2011

As Crônicas de Gelo e Fogo

Gosto do gênero "fantasia". Sabendo disso, uma amiga minha me presenteou com três exemplares de  "As Crônicas de Gelo e Fogo" de George R.R. Martin. Depois da febre de Harry Porter, do Senhor dos Anéis, da saga Crepúsculo, a saga dos Stark veio preencher o vazio deixado.
A série nos transporta para a idade Média. Há uma grande riqueza de detalhes dos costumes daquela época, principalmente da gastronomia - dei por mim desejando uma taça de vinho ao longo de várias páginas.
No estilo "bem contra o mal", R.R. Martin nos transporta ao encontro de seres mitológicos e de outros mundos, como era de se esperar de um roteirista de Hollywood.
É pena que os livros estejam repletos de erros grosseiríssimos de português, principalmente de concordância. O tradutor Jorge Candeias não foi muito feliz com seus revisores.

janeiro 06, 2009

A menina que roubava livros

Deixadas de lado as discussões literárias, vamos nos ater ao caráter mercantil de um livro. O que é um livro no final das contas? Um produto. Não precisa ser phd em Marketing pra entender que a boa apresentação de um produto contribui, e muito, pra sua venda. Até mesmo um feirante (inteligente, é claro!) sabe disso. Vide os árabes. Sempre me causou admiração a maneira como eles expõe suas frutas na feira. Por que se compra um livro? Primeiro, por que se quer ler. Mas o que me leva a pegar um livro entre centenas de outros expostos nas prateleiras de uma livraria? Há várias respostas a essa pergunta: o autor, o título, a história, a capa, o sucesso so mesmo, sua disposição na prateleira, etc.

Mesmo que não fosse uma história emocionante, bem contada, "A menina que roubava livros" é um livro que merecia ser comprado, graças a sua capa. Além de muito bonita, resume com uma abrangência magnífica as emoções das personagens. A neve, assim como a Vida, é belíssima. Mas a Vida também é frio, é vazio, é perda, é morte, é o caminhar sozinho.

O editor brasileiro está de parabéns. Já o holandês...



agosto 07, 2008

Amor


Amor...

O que é o amor?

Que sentimento é esse que nos aprisiona,

Toma conta dos nossos sentidos,

Muda o nosso destino,

Rouba a nossa integridade,

O nosso raciocínio?...

O amor próprio, então,

É o primeiro que perdemos;

Não oferecemos somente a outra face,

Damos até as que não temos.

Somos arrastados, torturados,

E, se temos sorte, mortos;

Se não, resta-nos apenas o rastejar na lama:

Viramos porcos.



Com este poema, participei da coletânea "O Amor que move o Sol e outras estrelas" organizada por Joyce Cavalccante e publicada pela REBRA Selo Editorial.