Embora tenha sido batizada na igreja católica, tenho formação religiosa protestante. Isto se dá devido a conversão de minha mãe à igreja batista alguns anos após o meu nascimento. Atualmente, não faço parte de nenhum segmento religioso, mas continuo a acreditar em Jesus Cristo. Este meu “desvio” me dá o distanciamento necessário para observar a todas as religiões sem ter que, necessariamente, envolver-me com alguma delas.
Não concordo com alguns ensinamentos católicos. Também não concordo com alguns ensinamentos protestantes. Independente do nome da igreja, ou do credo professado pela mesma, observa-se interesses humanos sendo transmitidos descaradamente como sendo a “vontade de Deus”. Baseados em textos, totalmente fora do contexto no qual foram escritos, os ditos representantes de Deus na terra manipulam o livre arbítrio em prol de objetivos previamente definidos. Mas este é um remédio que apresenta efeitos colaterais devastadores.
Ultimamente tem se falado muito em final dos tempos. A violência adquiriu proporções tamanhas que a vida de um ser humano já não vale mais nada. Mata-se por pouco. Morre-se por nada. Perderam-se valores. A falta de respeito e a intolerância assumem cada vez mais espaço nos relacionamentos. Perdoar “uma vez” já é not done, setenta vezes sete tornou-se utopia. O que está acontecendo com as pessoas?
Assisti, embasbacada, ao final de uma tradição católica – a guarda da sexta-feira santa. Lembro-me, quando era criança, morávamos numa cidade no interior do Maranhão – Santa Helena. Naquele tempo, a semana santa começava na segunda. Já não se comprava, nem se vendia nada. Pegar em dinheiro naqueles dias era pecado dos grandes. As pessoas jejuavam, iam à igreja e não ingeriam bebidas alcoólicas. Nos tempos atuais, lotam-se as praias, enchem-se os bares, bebe-se, mata-se, faz-se o que der na telha.
As condutas dos ditos “líderes” religiosos nem sempre são condizentes com seus atos. Por conta disto, a política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” já não surte mais efeito. O comércio da fé, os escândalos sexuais, a sonegação fiscal, são alguns dos exemplos que têm contribuído para o esvaziamento das igrejas e a perda da fé nos valores que outrora balizavam a sociedade. Num mundo cada vez mais materialista, a espiritualidade está perdendo o significado.
Ou, talvez, seja eu que esteja ficando velha e já não saiba andar com as coisas deste tempo.
Não concordo com alguns ensinamentos católicos. Também não concordo com alguns ensinamentos protestantes. Independente do nome da igreja, ou do credo professado pela mesma, observa-se interesses humanos sendo transmitidos descaradamente como sendo a “vontade de Deus”. Baseados em textos, totalmente fora do contexto no qual foram escritos, os ditos representantes de Deus na terra manipulam o livre arbítrio em prol de objetivos previamente definidos. Mas este é um remédio que apresenta efeitos colaterais devastadores.
Ultimamente tem se falado muito em final dos tempos. A violência adquiriu proporções tamanhas que a vida de um ser humano já não vale mais nada. Mata-se por pouco. Morre-se por nada. Perderam-se valores. A falta de respeito e a intolerância assumem cada vez mais espaço nos relacionamentos. Perdoar “uma vez” já é not done, setenta vezes sete tornou-se utopia. O que está acontecendo com as pessoas?
Assisti, embasbacada, ao final de uma tradição católica – a guarda da sexta-feira santa. Lembro-me, quando era criança, morávamos numa cidade no interior do Maranhão – Santa Helena. Naquele tempo, a semana santa começava na segunda. Já não se comprava, nem se vendia nada. Pegar em dinheiro naqueles dias era pecado dos grandes. As pessoas jejuavam, iam à igreja e não ingeriam bebidas alcoólicas. Nos tempos atuais, lotam-se as praias, enchem-se os bares, bebe-se, mata-se, faz-se o que der na telha.
As condutas dos ditos “líderes” religiosos nem sempre são condizentes com seus atos. Por conta disto, a política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” já não surte mais efeito. O comércio da fé, os escândalos sexuais, a sonegação fiscal, são alguns dos exemplos que têm contribuído para o esvaziamento das igrejas e a perda da fé nos valores que outrora balizavam a sociedade. Num mundo cada vez mais materialista, a espiritualidade está perdendo o significado.
Ou, talvez, seja eu que esteja ficando velha e já não saiba andar com as coisas deste tempo.